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07 maio 2011

Ternura Que Cabe no Mundo

Fecho meus olhos por um instante
Tenho cinco anos
Ouço uma doce voz me chamando
É hora do jantar
Cresci mais um pouquinho
E agora posso sentir
Você sentada ao meu lado
Seu calor, sua ternura...
Seu ombro amigo
Mais alguns anos se passaram
Já sou mulher
Mas nada mudou
Ainda posso ouvir
A mesma doce voz
Ainda posso sentir
O mesmo calor, a mesma ternura...
E aquele ombro amigo
Meu porto seguro
Ainda está lá
Esperando por mim
Todas as vezes que eu precisar
E o seu nome
Que carrega numa simples palavra
A ternura que cabe no mundo
Eu posso chamar
Quantas vezes eu precisar
Quantas vezes eu quiser...


MÃE!

(Vanessa Angelo)

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